Finalmente consegui de volta o meu iPhone 3GS. Mas teria que consertar a tela de vidro dele, pois em uma queda, trincou toda. Procurei várias assistências técnicas, hoje em dia é necessário dar uma pesquisada para encontrar um preço bem em conta. Mas foi a partir daí que aprendi o significado da frase "O barato sai caro.". Deparei-me com a assistência Rei do Celular.
Lá eles cobraram cento e cinqüenta reais pela troca da tela de vidro e trinta reais pela mão de obra pela troca da carcaça. Deixei lá na esperança de buscá-lo na manhã de quarta-feira (04). Liguei para confirmar a busca do iPhone e disseram que ainda não estava pronto, apenas no final da tarde. Ficaram de ligar nesta tarde mas o horário de expediente já tinha excedido. Chega quinta-feira (05) e nada. Na sexta (06), vou no final da tarde pois disseram que estava pronto. Como eu tinha emprestado o chip para uma amiga, não tive como testá-lo lá. Chego na casa da minha amiga e os problemas chegam.
• Sensor de rosto não funcionando
• Botões do volume e o Home emperrados
• na lateral esquerda, tinha uma brecha que dava de passar a unha por ela
• Trava do geral/silenciador não funcionando
• Ligações com o volume muito baixo
• Botão power frouxo (sacudir o telefone o transformava em um chocalho)
O único problema desse iPhone era a tela trincada. Voltando dessa pífia assistência técnica, ganhou defeitos digno de um usuário desleixado. Não fui reclamar a garantia no sábado por estar morto (quase oito quilômetros da minha casa para a assistência debaixo de um Sol escaldante). Então deixei para ir na segunda-feira depois do curso.
Minha tia precisava de um favor. Como um bom altruísta que eu sou, peguei a conta do cartão de crédito para pagar no banco Santander. O banco estava cheio, porque vários funcionários de um supermercado estavam com os cartões bloqueados. E tiveram que sacar o salário na boca do caixa. Parecia um formigueiro. Parecia o Bradesco.
Depois de ficar quase três horas na agência, dirijo-me para a bendita da assistência. Um cara com estrabismo dá-me duas opções:
• Deixa o celular aqui comigo, mas por causa do horário, vou consertar tudo e deixar pronto amanhã de manhã (eles adoram o amanhã de manhã, tanto que nem colocam isso na ordem de serviço sem o CNPJ da empresa).
• Ou traz amanhã que amanhã mesmo eu ajeito ele.
Eu fiquei assim... Que opções toscas são essas? Escolhi a primeira porque quanto menos ver a cara desse povo, melhor. Mas adivinha quem quebrou a palavra de novo, para variar? Fui depois do almoço buscar o já consertado celular. Mas o cara não testou o iPhone PORQUE ELE NÃO SABIA A SENHA, mas antes de entregar a porra do celular EU TIREI A SENHA. "- Ah, não me avisaram que 'taça' sem senha...", não... Puta merda. Vieram com a conversa de que tinha que trocar um (cabo) flex, que ficaria pronto depois das 18 horas, que ele podia ir entregar o celular aonde eu estivesse, blá blá blá... PORRA NENHUMA.
O cara aparece-me com o celular todo desmontado, perguntando pelos problemas que eu já tinha citado antes de entregá-lo. Minha vontade de quebrar tudo que estava na minha frente gritava. E lá vem o amanhã de manhã de novo. Tive que aceitar o prazo né... "Na garantia..."
Deixei para ir lá hoje (11) depois das 16 horas, pois não sou filho da puta pra pedalar de novo oito quilômetros debaixo de um Sol escaldante. ESTAVA PRONTO! Jeová existe! Mas eu não estava com o meu chip para poder testá-lo (coisa que eu deveria ter feito antes). E ele veio com a desculpa de que o chip era cortado (aquela frescalhada de microSIM e nanoSIM). Chego na casa da minha amiga, ponho o meu chip que demora pra desbloquear (PIN) e olha só quem não está funcionando? O sensor de rosto. E o botão power mais frouxo do que nunca. Reparo na tela um ícone transparente. Pergunto e ele diz que foi um programa que ele instalou. Mentira. É uma opção nativa do iOS chamada de AssistiveTouch. Em tempos de Google, ainda existem pessoas que mentem.
Estou pensando sinceramente em não pisar de novo nessa assistência. Eles não estão conseguindo consertar o que eles fizeram, apenas piorando.
OK, lá vou eu contar algo que aconteceu porque eu fui idiota ao deixar de acontecer. Normal.
23:30. Chego na casa da minha avó e deparo-me com as portas e janelas fechadas, luzes apagadas... Eu poderia gritar por alguém, mas eu pensei que não seria legal incomodar o sono de todos por causa do meu atraso em chegar em casa. Resolvi pegar três cadeiras, formar uma cama e ficar nela até de manhã. Maior leseira. Carapanãs zumbindo, o frio e o desconforto não é um combo bacana. Depois de acordar e dormir umas três vezes, ouço a porta abrindo-se. Não vi quem abriu, mas sem importar-se com banho ou roupas, morri na cama. Quando acordei, rapidamente aprontei-me para o curso, eu tinha uma fita dupla-face e um pedaço de E.V.A. bege (bem estranho) para levar. Nesta sexta agora temos um evento em duas Casas-Mãe e faltava estes materiais para confeccionar as lembrancinhas.
Fim de ano sendo emocionante, para relembrar.
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